Como atingir a máxima definição corporal: o limiar entre a perda de gordura e a perda de massa muscular!

Como atingir a máxima definição corporal: o limiar entre a perda de gordura e a perda de massa muscular!

Estar em déficit calórico, uma característica comum durante a fase de definição muscular (cutting), não deve necessariamente resultar em um estado catabólico que ameace toda a massa muscular. Neste texto, destacarei pontos cruciais que demandam atenção para evitar esse erro comum.

1. Magnitude do Déficit Calórico

Atletas no fisiculturismo frequentemente adotam déficits calóricos substanciais, muitas vezes apoiados pelo uso de anabolizantes, que oferecem certa proteção à massa muscular e preservam o desempenho nos treinos. Contudo, para indivíduos comuns sem objetivos competitivos, adotar um déficit calórico significativo pode ser contraproducente. Em contextos naturais, a falta de nutrientes pode resultar na retirada de tecidos para manter as funções orgânicas, não sendo ideal para quem busca resultados estéticos.

Portanto, é crucial ajustar adequadamente o déficit, começando pelo cálculo preciso das calorias diárias necessárias. Esse é um ponto onde muitas pessoas cometem erros.

2. Ajuste do Déficit Calórico

Não há uma abordagem única, pois fatores como composição corporal, genética, nível de treinamento, rotina e saúde mental precisam ser considerados. Calcular corretamente o gasto calórico diário é essencial, pois isso influenciará diretamente o déficit. Para uma referência prática, um déficit na faixa de 500 a 750 calorias na alimentação pode ser considerado.

3. Conservando Desempenho e Massa Muscular

Aumentar o gasto calórico por meio de exercícios aeróbicos, como corrida, ciclismo e elíptico, oferece uma vantagem. Nesse cenário, o déficit calórico necessário pela restrição alimentar pode ser reduzido. Isso garante mais nutrientes disponíveis para o tecido muscular, mantendo o rendimento nos treinos e preservando a massa muscular por meio da sinalização da síntese proteica muscular.

Conclusão

O período de cutting é delicado, onde um descuido pode resultar na perda de meses de trabalho. Este texto foi elaborado para oferecer orientações, mas se você acredita que o suporte de um Nutricionista do Esporte faria a diferença, clique aqui para discutirmos como posso auxiliá-lo(a).

Abraços e Bons Treinos,
Nutricionista Esportivo Kaique Gastim.

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Quanto de proteínas é o ideal para uma dieta de ganho de massa muscular (Bulking) ?

Quanto de proteínas é o ideal para uma dieta de ganho de massa muscular (Bulking) ?

Proteína, o macronutriente predileto no mundo fitness! Seja em whey, barrinhas, carnes, ovos ou peito de frango, tudo orbita ao redor delas. Essa é a primeira constatação ao ingressar em uma dieta visando o ganho de massa muscular: a necessidade de aumentar a ingestão de proteínas.

O Papel Crucial das Proteínas na Hipertrofia

A divisão dos macronutrientes entre carboidratos, proteínas e gorduras é básica. Diferentemente de carboidratos e gorduras, principalmente destinados a fornecer energia, as proteínas são consideradas um macronutriente nobre. Elas desempenham funções estruturais essenciais na construção e reconstrução de tecidos e células. Ao pensar em hipertrofia muscular, a ideia é causar dano ao tecido muscular durante o treino, sinalizando ao corpo a necessidade de reparo e aumento desse tecido para torná-lo mais resistente a futuras agressões (sessões de treino).

Para o cotidiano, o consumo de proteínas é geralmente mais baixo, pois não há a demanda urgente por reparo e construção. No entanto, no cenário de hipertrofia, isso muda. Portanto, a ingestão adequada de proteínas é crucial para garantir o reparo e a construção ideais dos músculos.

Quanto de Proteínas é Ideal?

A quantidade de proteínas necessária é determinada pelo objetivo, nível de treinamento, se faz o uso de recurso ergogênicos (esteroides anabolizantes) e a adesão a um plano alimentar mais rico em proteínas. Considerando esses fatores, a literatura científica sugere uma quantidade ideal para o ganho de massa muscular entre 1.6g a 2.2g/kg (Figura abaixo). Esse intervalo é mais do que suficiente para fornecer os aminoácidos essenciais necessários para o reparo e a construção do tecido muscular. Embora alguns atletas de fisiculturismo possam consumir quantidades superiores, é importante notar que isso pode não ser benéfico e até contraproducente.

Além disso, embora as proteínas sejam fundamentais para a hipertrofia, a ideia de “quanto mais, melhor” não se aplica aqui. O intervalo mencionado é o ponto ótimo para aproveitar os benefícios das proteínas sem desperdício, pois quantidades excessivas serão convertidas em energia, algo já suprido por carboidratos e gorduras.

Fracionar a ingestão de proteínas ao longo do dia é vital para manter uma sinalização constante aos músculos, indicando a necessidade de reparo e crescimento. Portanto, é aconselhável dividir a ingestão total de proteínas em pelo menos 3 a 4 refeições diárias.

Valor Biológico: Proteínas Vegetais e sua Importância

Avaliar o valor biológico das proteínas é crucial, especialmente ao considerar fontes vegetais como o feijão. Muitas vezes, essas fontes são consideradas de “menor qualidade”, mas a verdade é mais complexa. O valor biológico, uma métrica usada para avaliar a qualidade das proteínas, aponta uma deficiência nas leguminosas, grupo ao qual pertencem feijão e lentilha, na quantidade de metionina, um aminoácido essencial. No entanto, ao combinar essas proteínas com outras fontes, como arroz, cria-se uma proteína completa, suprindo as deficiências individuais.

Portanto, proteínas de origem vegetal devem ser contabilizadas, pois são valiosas para a hipertrofia. Além de reduzirem o consumo de proteínas de origem animal, trazem consigo compostos bioativos e fibras benéficos para a alimentação.

Conclusão

Embora haja material suficiente para escrever um livro sobre proteínas, o essencial para aplicar na dieta de ganho muscular está abordado aqui. Além de compreender a quantidade adequada, é crucial entender os objetivos, nível de treinamento e possíveis dificuldades. O real nível de treinamento não é determinado apenas pela frequência na academia, mas também pelo uso de recursos como esteroides anabolizantes e eventuais dificuldades em seguir o plano alimentar devido à quantidade de proteínas.

Se a realização de um bulking individual parece desafiadora e você acredita que minha orientação personalizada pode tornar o processo mais eficaz, clique aqui para descobrir como posso ajudar!

Abraços e bons treinos,
Nutricionista Esportivo Online Kaique Gastim.

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Como emagrecer 10 kg ou mais, sem passar fome ?

Como emagrecer 10 kg ou mais, sem passar fome ?

Autor: Nutricionista Kaique Gastim – Rio de Janeiro, RJ. 05/02/2025 18h24

Para todo mundo que um dia iniciou um processo de emagrecimento por conta própria, essa seria a pergunta que valeria 1 milhão de reais! Não é? Eu mesmo, quando emagreci 27 kg com vídeos do YouTube (não recomendo), não sabia aonde enfiar minha fome! Pois veja se não é assim, nos primeiros dias de dieta, nós cortamos carboidratos, começamos a comer mais alface e a beber mais água… Até que com o passar dos dias, parece que um buraco negro vai se abrindo dentro da gente e vai ficando cada vez mais insuportável de sustentar o déficit calórico por estar comendo menos, até que… Boom!! Não resistimos e acabamos comendo descontroladamente. E a culpa que vem depois? Estava indo tão certinho…

Por que sentimos tanta fome?

Essa história não começa hoje e para entendermos o porquê, precisamos voltar alguns… Milênios! Isso mesmo, o processo de sentir fome que sentimos hoje pelo processo de emagrecimento, surgiu como um mecanismo de defesa na época paleolítica, onde éramos caçadores e coletores, isto é, nosso corpo precisava se adaptar a aquele ambiente hostil onde não sabíamos quando comeríamos de novo, então o nosso organismo se adaptou a buscar alimentos mais calóricos para ter bastante energia e também para estocar essa energia ao máximo!

Consequência disso, é que hoje quando você tenta emagrecer, o seu corpo entende que você está em um período de escassez, risco de vida! E prontamente dispara hormônios que aumentam a sua fome para te fazer buscar alimentos e assim sobreviver.

Já entendi, mas o que fazer!?

Tem algum suplemento para controlar a fome? Ou devo comprar as canetinhas (Ozempic, Saxenda) para emagrecer? Não e não. O que você deve fazer, é compreender dois conceitos que irei resumir a seguir!

Densidade Energética dos Alimentos

Te fizeram acreditar que emagrecer é comer pouco, mas na verdade não é. O que você precisa fazer é escolhas melhores! Isto é, quando pensamos em densidade energética, pode parecer um conceito difícil, mas não é. Densidade energética é o quanto de calorias tem em um alimento pela quantidade de quanto alimento você pode comer! Ou seja: Calorias/Quantidade de alimentos

Vamos pegar alguns exemplos:

  • 1 pão francês tem 150 calorias/50g
  • 7 biscoitos cream cracker tem 150 calorias/35g
  • 3 fatias grandes de melancia têm 150 calorias/450g!

Percebeste que para uma mesma quantidade de calorias do pão, você consegue comer pouco se for biscoito, mas muito mais se for melancia? Pois então, é isso que você precisa por em prática no dia a dia! Não precisa deixar de comer seu pão, mas diminuir de 2 para 1 e completar com a melancia!

Assim, você terá muito mais saciedade e não passará fome! Outras opções de frutas são: Morango, Melão, Kiwi, Abacaxi, Mamão, etc.

Aumento do Gasto Energético

Este é o outro lado da moeda que também não gostamos muito, mas faz toda a diferença no emagrecimento e na sua manutenção! Afinal, você não quer emagrecer e reganhar, né? Pois bem, a essa altura do campeonato, você já entendeu que déficit calórico é: O quanto você comer – O quanto você gasta, certo ? Então, por que você está olhando só para o quanto você come? Pois é, se você focar só em cortar a comida, aí realmente vai ter muuita fome!

Para que isso não aconteça, você deve se empenhar para ser mais ativo(a) ao longo do seu dia, subindo mais escadas, pegando menos o carro para curtos trajetos e, também, fazer mais exercícios cardiovasculares na academia como esteira, elíptico e bicicleta. Assim, você tem uma excelente forma de acelerar o seu processo de perda de peso, sem diminuir a comida e aumentar a sua fome!

Utilizando dessas estratégias, tenho certeza que você conseguirá lidar melhor com a fome e ter bons resultados! Mas também, entendo que outras dificuldades irão surgir, como falta de tempo, não saber fazer as escolhas corretas, insegurança na hora de comer fora da dieta…
Por isso, se você quiser contar com a minha companhia no seu processo de emagrecimento, seria um grande prazer fazer parte do seu sucesso!

Você pode me chamar para conversarmos sobre como posso te ajudar, clicando aqui!

Abraços, Nutricionista Online Kaique Gastim.

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